Chohan do sétimo raio (violeta), representa a liberdade, a alquimia e a justiça.
Voltaire o chamava de “o homem que nunca morre e sabe de tudo”. Alguns acreditam que o filósofo foi modesto em seus elogios, pois a lendária figura do Conde de Saint Germain transformava metais em ouro, removia defeitos de diamantes e descobriu o elixir da juventude.
Ele foi confidente de reis e amigo dos pobres. Diz a lenda que ele utilizou seus poderes alquímicos para dissipar a pobreza que prevalecia no século XVIII. Mas seus “milagres” – tão fartamente documentados – eram apenas o desdobramento natural da sua prática da alquimia, cujo propósito real é a transformação.
Suas Vidas e Obras
Regente de uma antiga civilização
Há mais de 50 mil anos, uma civilização da era de ouro florescia em um fértil país de clima subtropical, onde hoje se encontra o deserto do Saara. Nesse país abundavam grande paz, alegria e prosperidade, e o governo era exercido com suprema justiça e sabedoria por esse mesmo Saint Germain.
Sumo Sacerdote no Templo da Chama Violeta no continente da Atlântida há 13 mil anos, Saint Germain sustentava, com suas invocações e seu corpo causal, um pilar de fogo, uma fonte de Chama Violeta cantante que atraía pessoas vindas de perto e de longe para se libertarem de todo tipo de circunstâncias escravizantes do corpo, da mente e da alma.
O Profeta Samuel
Voltando ao cenário do carma do seu povo como Samuel, profeta do SENHOR e juiz das 12 tribos de Israel (cerca de 1050 a.C.), Saint Germain foi o mensageiro da libertação divina do estado de escravidão da semente de Abraão, face aos sacerdotes corruptos, os filhos de Eli, e aos filisteus que os haviam derrotado.
São José
Ao lado de Maria, foram os pilares de sustentação para a missão de Jesus Cristo.
Albano
Soldado romano, Albano escondeu um sacerdote fugitivo, sendo por ele convertido. Mais tarde, foi condenado à morte por se passar pelo sacerdote, para que ele fugisse. A multidão que se reuniu para assistir à sua execução era numerosa para atravessar a estreita ponte que levava ao local. Albano orou e as águas do rio dividiram-se, o que fez com que seu carrasco se convertesse.
Mestre mentor dos neoplatônicos
Como mestre e mentor dos neoplatônicos, Saint Germain foi a inspiração interior do filósofo grego Próclus (cerca de 410-485 d.C.), revelando-lhe que, em vida anterior, fora um filósofo pitagórico.Também mostrou a Próclus a destruição que o cristianismo de Constantino causou e o valor da senda do individualismo, à qual os cristãos chamavam de “paganismo”.
Merlin
Saint Germain foi Merlin, a inesquecível e, de alguma forma, insubstituível figura que paira nas brumas da Inglaterra, pronta a aparecer a qualquer momento para nos oferecer um cálice com elixir espumante. Ele, o ancião que conhece os segredos da juventude e da alquimia, projetou as estrelas em Stonehenge e, segundo dizem, moveu uma ou outra pedra com seus poderes mágicos. Não surpreenderia a ninguém se aparecesse subitamente em um palco da Broadway, nas florestas de Yellowstone ou ao nosso lado em qualquer estrada que leva a qualquer lugar.
Roger Bacon
Desta vez, Saint Germain reaparece na Inglaterra, no século XIII, camuflado de Roger Bacon (1214-1294), mas quem torna a entrar em cena é Merlin – cientista, filósofo, monge, alquimista, profeta – para fazer avançar a sua missão de estabelecer as amarras científicas da era de Aquário, da qual um dia seria o patrocinador.
Cristóvão Colombo
Para poder estabelecer essa liberdade na Terra, a corrente de vida de Saint Germain reencarnou outra vez como Cristóvão Colombo (1451-1506). Mais de dois séculos antes da viagem de Colombo, porém, Roger Bacon preparava o cenário para a viagem dos três navios e para a descoberta do Novo Mundo.
Francis Bacon
Quando era Francis Bacon (1561-1626), a maior mente que o Ocidente produziu, suas múltiplas conquistas em todos os campos lançaram o mundo em um cenário preparado para os filhos de Aquário. Nessa vida, teve a liberdade de concluir a obra que começara como Roger Bacon. Os estudiosos têm notado as semelhanças entre os pensamentos dos dois filósofos e até mesmo entre as obras Opus Majus, de Roger, e De Augmentis de Francis. Isso se torna ainda mais surpreendente porque o Opus de Roger nunca foi publicado durante a sua vida, tendo caído no esquecimento, e só foi impresso 113 anos depois do Novum Organum de Francis, e 110 anos depois do seu De Augmentis!
Conde de Saint Germain – o homem prodigioso da Europa
Ele apareceu como o Conde de Saint Germain, um cavaleiro “milagroso”, que causava espanto nas cortes europeias dos séculos XVIII e XIX como “O Taumaturgo”. Seus objetivos eram: impedir a Revolução Francesa, efetuar uma transição suave da monarquia para uma forma de governo republicano e estabelecer os Estados Unidos da Europa.
Saint Germain fez a sua ascensão no dia 1º de maio de 1684.
Você também pode conhecer um pouco mais da vida e obra do Mestre Ascenso Saint Germain no livro Senhores dos Sete Raios.
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