“Durante séculos, seguidores de Cristo sentiram remorso pelo fato de os discípulos não terem vigiado com Jesus quando ele orava no Jardim de Getsêmani antes de ter sido traído e horas antes da sua crucificação. Alguns terão, talvez, pensado: ‘Se eu tivesse estado ali, talvez pudesse ter ajudado o nosso Senhor.’ Outros procuram uma oportunidade, nas suas atividades diárias, para serem constantes ao chamamento, compreendendo que a sua vigília é perpétua, e se mantém até a hora presente.
Lembrando-se das horas em que o seu coração sentia-se oprimido pelos fardos do mundo, Jesus ofereceu-se para vigiar nos dias de hoje, e nesta era, com os filhos de Deus, conforme estes passam pelas mesmas provas e testes por que ele passou… É a sua oferta a um mundo ainda repleto de caos, guerras, orgulho, superstição e ignorância. Ao manterem esta vigília, os filhos e filhas de Deus podem oferecer o seu amor e fidelidade vigiando com Jesus durante uma hora por semana, como uma reparação pelos que deixarem de fazê-lo, e em homenagem àqueles que, através de todas as eras vindouras, se unirão a eles manutenção da fé”, trecho extraído da introdução do livro “Vigiai Comigo”, a Vigília das Horas de Jesus.